Eduardo Bolsonaro e aliados têm promovido ações que, segundo especialistas e autoridades brasileiras, prejudicam a soberania nacional e a economia do país. Parte dessas atuações envolve buscar apoio estrangeiro, principalmente nos Estados Unidos, para proteger seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, de investigações e punições judiciais no Brasil. Essas articulações contribuíram para sanções comerciais contra o país, como a sobretaxa de 50% imposta pelos EUA a produtos brasileiros, considerada por representantes do governo federal, incluindo o advogado-geral da União Jorge Messias, uma retaliação que configura uma verdadeira “guerra comercial” motivada por interesses familiares, e não pelo bem-estar nacional.

Além disso, Eduardo Bolsonaro tem usado canais paralelos, sem competência oficial, para tentar influenciar decisões externas, comportamento que viola o Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados e é classificado como conduta antinacional. Partidos como o PT já protocolaram pedido de cassação de seu mandato, argumentando que essas ações atentam contra a dignidade do cargo e a ordem constitucional. Investigações da Polícia Federal e decisões judiciais recentes indicam que tanto Jair quanto Eduardo Bolsonaro cometeram crimes como coação no curso do processo, obstrução de investigação e atentado à soberania, resultando em medidas cautelares, incluindo restrição de contatos internacionais.

No campo da anistia, Eduardo Bolsonaro e aliados defendem uma “anistia ampla, geral e irrestrita”, que poderia beneficiar não apenas seu pai, mas também envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, incluindo ele próprio e influenciadores bolsonaristas. Essa proposta enfrenta resistência crescente, tanto no Congresso quanto entre setores empresariais, especialmente no agronegócio, devido ao desgaste político e ao impacto econômico negativo das sanções americanas.

Para enfrentar essas condutas, o Brasil tem adotado medidas jurídicas, políticas e diplomáticas. No âmbito judicial, há ações criminais em andamento, com aplicação de medidas cautelares. Internamente, a Câmara dos Deputados analisa possível cassação do mandato por violação do Código de Ética. Politicamente, movimentos sociais e partidos pressionam o Congresso para responsabilização, enquanto o governo negocia com os EUA para reverter sanções e isolar tentativas de Eduardo Bolsonaro de representar o país sem mandato formal.

Essas ações combinadas visam preservar a soberania nacional, proteger a economia e assegurar a ordem democrática, garantindo que interesses pessoais não se sobreponham aos do Brasil.