O vereador Renato Meireles (PSB) questionou à Prefeitura de Guarabira, nesta quarta-feira (26), por conta da cobrança de taxas para ambulantes que desejam trabalhar durante os festejos de São Pedro, no Bairro do Nordeste. Renato recebeu mensagens de vendedores que atuam com batatinhas, espetinhos e cachorro-quente de que estão sendo obrigados a pagar R$ 150 para poder comercializar durante a festa. Já quem trabalha com isopor estaria sendo cobrado em R$ 50.
“Estou recebendo muitas mensagens de pessoas que trabalham nessas áreas e que estão indignadas. É um verdadeiro absurdo. A festa é custeada com dinheiro público, e ainda assim a prefeitura quer tirar mais do bolso de quem está tentando garantir o sustento da família”, declarou o parlamentar.
Renato também chamou a atenção para os altos custos da festa junina em Guarabira. Segundo ele, o Tribunal de Contas já identificou gastos que somam R$ 2,3 milhões por parte da gestão municipal. “E a própria prefeitura já admite que foram R$ 1,6 milhão gastos até agora. Estão pagando cachês mais caros do que cidades vizinhas. É dinheiro público sendo usado, e ainda querem cobrar de quem quer trabalhar?”, questionou.
Outro ponto questionado pelo vereador foi a falta de planejamento para a realização da tradicional Feira do Acarí, realizada aos domingos na Praça do Encontro, no Bairro do Nordeste. De acordo vó
Informações chegadas a Renato, por conta da estrutura do evento, a feira está ameaçada de não acontecer.
“Não teve planejamento. A prefeitura sabia da festa e mesmo assim não organizou a realização da feira em outro local. Isso é inadmissível. A feira do Acari é fonte de renda para muitas famílias. Que se encontre outro lugar, mas que a feira aconteça”, cobrou.
As declarações do vereador reforçam a crescente insatisfação de parte da população com a condução dos festejos juninos na cidade, especialmente em relação à inclusão e valorização dos trabalhadores locais.