A guerra na Ucrânia, que começou em 24 de fevereiro de 2022, continua a ser um dos conflitos mais impactantes e complexos do século XXI. Abaixo, uma análise detalhada dos principais eventos e desenvolvimentos até agora.
A invasão russa da Ucrânia foi precedida por anos de tensão entre os dois países, exacerbada pela anexação da Crimeia pela Rússia em 2014 e pelo apoio a movimentos separatistas nas regiões de Donetsk e Lugansk. Em fevereiro de 2022, a Rússia lançou uma "operação militar especial", alegando a necessidade de proteger a população de língua russa na Ucrânia e responder a ameaças percebidas da NATO.
As tropas russas invadiram a Ucrânia por várias frentes, cercando Kyiv e atacando cidades estratégicas. Apesar de avanços iniciais, as forças ucranianas conseguiram repelir os ataques em várias áreas, incluindo a capital.
Após sofrer perdas significativas, as forças russas recuaram de Kyiv. A Ucrânia lançou contra-ofensivas no leste, especialmente na região de Donbass. Durante esse período, a usina nuclear de Zaporizhzhia foi ocupada, gerando preocupações sobre segurança nuclear.
A Ucrânia recuperou territórios em Kherson e Kharkiv. A Rússia intensificou seus ataques com mísseis, visando infraestrutura crítica e causando grandes danos.
Os ataques russos se concentraram em alvos energéticos, especialmente com a chegada do inverno. A guerra se tornou um conflito prolongado, com ambos os lados sofrendo pesadas baixas.
Em fevereiro de 2025, o conflito continua sem uma solução clara. Recentemente, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy sugeriu uma troca territorial para encerrar as hostilidades, mas o Kremlin rejeitou essa proposta, afirmando que não discutirá a troca de territórios sob seu controle. A Rússia controla cerca de 20% do território ucraniano e continua suas ofensivas no leste.
As tensões aumentaram com o uso de mísseis hipersônicos pela Rússia e relatos sobre o envolvimento de tropas norte-coreanas no conflito. Além disso, as movimentações políticas nos EUA, com Donald Trump assumindo novamente a presidência, levantam questões sobre como isso pode afetar as negociações para o fim do conflito.
O impacto humanitário da guerra é devastador: mais de um milhão de pessoas mortas ou feridas e milhões de refugiados ucranianos buscando abrigo em outros países. A economia global também sente os efeitos do conflito, com interrupções no comércio e aumento dos preços de energia.
A guerra na Ucrânia representa não apenas um desafio militar para ambos os lados, mas também uma crise humanitária significativa e um ponto crítico nas relações internacionais contemporâneas. O futuro do conflito permanece incerto, com as partes envolvidas buscando posições estratégicas enquanto o sofrimento humano continua a crescer.