

“Esse Ă© um ambiente imperdoável, no chĂŁo do oceano. Os destroços sĂŁo consistentes com uma catastrĂłfica implosĂŁo da embarcação”, disse Mauger. Segundo ele, os detritos encontrados indicam perda de pressĂŁo na cabine do Titan, o submersĂvel utilizado em expedições turĂsticas aos restos do navio afundado em abril de 1912. Em nota, a OceanGate, responsável pelo Titan, tambĂ©m confirmou a morte dos passageiros do submersĂvel. “Lamentamos a perda das vidas”, disse.
O Titanic, que afundou em 1912 em sua viagem inaugural depois de atingir um iceberg, matando mais de 1.500 pessoas, está a cerca de 1.450 km a leste de Cape Cod, nos Estados Unidos, e 640 km ao sul de St. John’s, no Canadá.
O Contra-Almirante acrescentou que os veĂculos operados remotamente, utilizados nas buscas, continuarĂŁo no local do acidente para coletarem mais informações sobre o ocorrido. Durante a coletiva, ele tambĂ©m prestou condolĂŞncias Ă s famĂlias das vĂtimas do acidente, informadas assim que ficou caracterizada a implosĂŁo do Titan.
O submersĂvel estava desaparecido desde o dia 18 de julho. Faziam parte da expedição o bilionário e explorador britânico Hamish Harding, de 58 anos; o magnata dos negĂłcios nascido no PaquistĂŁo Shahzada Dawood, 48, e seu filho Suleman, de 19, ambos cidadĂŁos britânicos; o oceanĂłgrafo francĂŞs e especialista em Titanic Paul-Henri Nargeolet, 77, que visitou os destroços dezenas de vezes; e o norte-americano Stockton Rush, fundador e executivo-chefe da OceanGate, que pilotava o submersĂvel.
* com informações da RTP e da Agência Reuters