Com apoio do Brasil, a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) aprovou nesta quinta-feira, 23, uma resolução que pede a retirada das tropas russas da Ucrânia. A votação ocorreu na véspera de a guerra completar seu primeiro ano.
Em um dos trechos mais importantes, o texto apoiado pelo Brasil afirma que a Assembleia não reconhecerá anexações russas obtidas com o uso da força militar inicialmente, como é o caso da Crimeia, que a Rússia alega ser parte de seu território desde 2014. A Rússia classificou o texto como "desequilibrado".
O representante da China, que se absteve, disse que "os conflitos e as guerras não têm vencedores". A China tem sido um dos parceiros econômicos mais importantes da Rússia, mas defende que tem posição neutra no conflito e tem discutido a apresentação de uma "solução política" a Rússia e Ucrânia.
"Independentemente do quão difícil seja a porta para uma solução política, ela não pode ser fechada", disse o embaixador adjunto chinês na ONU, Dai Bing.
